quinta-feira, 21 de abril de 2011

SEMANA SANTA





ENTENDENDO O ANO LITÚRGICO


Desde seus primórdios, a Igreja cristã propôs a seus fiéis ritmos de oração destinados a uma progressão contínua. Assim, o Ano Litúrgico revive em nós a realidade do Mistério de Cristo.
é, portanto, um calendário religioso que contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.O ANO LITÚRGICO
1. COMO ESTÁ DIVIDIDO O ANO LITÚRGICO
O Ano Litúrgico não coincide com o Ano Civil, isto é, não começa no mesmo dia; enquanto o Ano Civil começa em 1º de janeiro, o Ano Litúrgico inicia-se quatro domingos antes do Natal, respectivamente no 1º Domingo do Advento.

É formado por dois grandes ciclos - o do Natal e o da Páscoa - e por um longo período de 33 ou 34 semanas, dependendo do ano, chamado de Tempo Comum. Podemos descrevê-lo, mais precisamente, da seguinte maneira:

1.1Ciclo de Natal
Inicia-se com o Advento, que é um período de preparação - e não de penitência - e esperança, recordando a chegada do Natal e o eminente retorno de Cristo. A seguir vem o Natal, que lembra o nascimento humano do Verbo divino. Depois vem a Epifania, que mostra Jesus se manifestando às nações como o Filho de Deus. Por fim, vem o Batismo do Senhor, que marca o início da missão de Jesus que culminará com a Páscoa.

1.2 Primeira parte do Tempo Comum
Inicia-se após o Batismo do Senhor e vai até a terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas. É um tempo destinado ao acolhimento do Reino de Deus pregado por Jesus.

1.3 Ciclo da Páscoa
Começa na Quarta-Feira de Cinzas, quando se inicia a Quaresma; esta, dura quarenta dias, os quais são destinados à penitência, oração, jejum e, principalmente, conversão. Durante a Quaresma não proferimos "aleluias" e nem enfeitamos as igrejas com flores. Ao final da Quaresma, inicia-se a Semana Santa, que é formada pelo Domingo de Ramos (que mostra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, anunciando a proximidade da Páscoa) e o Tríduo Pascal (que tem, na Ressurreição do Senhor o seu ponto máximo no Ano Litúrgico e que ocorre durante a vigília do Domingo da Páscoa). Cinqüenta dias depois da Páscoa, temos o Pentecostes, que assinala o nascimento da Igreja iluminada pela presença vivificadora do Espírito Santo.

1.4 Segunda Parte do Tempo Comum
Começa na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes e termina no sábado anterior ao Primeiro Domingo do Advento (v. Ciclo de Natal). Possui a mesma finalidade da primeira parte do Tempo Comum.

2. A ESTRUTURA DO ANO LITURGICO

2.1 Ciclo do Natal - O Ciclo do Natal começa com o Advento, inclui o Natal propriamente dito, passa pela Epifania e termina no dia 10 de janeiro, na festa do batismo de Jesus.
2.2 Advento: é o ponto de partida e de chegada do Ano Litúrgico. É o tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer. A espiritualidade está focalizada na Esperança e Purificação da Vida. O ensinamento da Igreja Católica está direcionado para o anúncio da vinda do Messias e lembra a espera da humanidade, escrava do pecado, pelo libertador. Por isso é tempo de penitência e conversão. A cor predominante é a Roxa mas recomenda-se a rosa no III domingo do advento. A cor rosada no altar, na mesa da palavra e nas vestes litúrgicas lembra-nos uma espera alegre, enche nossos corações de esperança e nos ajuda a distinguir do tempo quaresmal, marcado pelo roxo de penitência. São as quatro semanas que antecedem o Natal até o dia 24 de dezembro, à tarde, a Vigília do Natal.

2.3 Natal: lembra o nascimento de Jesus em Belém, em que celebramos a humanidade do nosso Deus e festejamos a Salvação que entra definitivamente em nossa história. Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo é comemorado no dia 25 de dezembro. A cor utilizada é a branca ou amarela. A festa do Natal começa com a vigília do Natal, no dia 24 de dezembro, e se prolonga até 1º de janeiro.

2.4 Epifania: Celebrada no dia 03 de janeiro. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. Aqui aparecem os reis magos para mostrar que esta manifestação é a todas as nações da Terra. Além da solenidade da Epifania existem outras manifestações do Senhor celebradas no Ciclo de Natal, como, por exemplo, a festa da Apresentação do Senhor, no dia 02 de fevereiro. É conhecida também como Festa de nossa Senhora das Candeias. A cor predominante é também a branca.

2.5 Tempo Comum (1ª Parte): o início do tempo comum acontecerá na segunda-feira, 11de janeiro após o Batismo de Jesus e o término da comemoração ocorrerá na véspera da quarta-feira de cinzas, ou seja, em 16 de fevereiro. A espiritualidade visa a esperança e escuta da palavra e o ensinamento baseia-se no anúncio do Reino de Deus. A cor usual é verde.

2.6 Ciclo da Páscoa: A primeira parte do Ciclo da Páscoa começará pela Quaresma, cujo espiritualidade tem como foco a Penitência e Conversão . O ensinamento estará voltado para a Misericórdia de Deus. A segunda parte diz respeito à Páscoa propriamente dita. A Alegria de Cristo Ressuscitado constitui a espiritualidade da Páscoa. Tem-se como ensinamento a Ressurreição e vida eterna e a cor usada é a branca.
2.7 Quaresma: começa com a quarta-feira de cinzas e se estende até o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Sendo tempo de penitência e conversão, a Igreja se exercita de maneira especial no jejum, esmola e oração; nesse período omite-se o canto do glória na eucaristia. É a preparação para a Páscoa do Senhor. Os quarenta dias da quaresma lembram a caminhada de quarenta anos do povo de Deus no deserto. A cor usada é a Roxa; como no tempo do Natal, a cor rosa pode ser usada no quarto domingo da quaresma, representando tristeza. O ponto alto desse tempo é a Semana Santa.

2.8 Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na Quinta-feira Santa. Neste dia é celebrada a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. A cor utilizada é a branca, que representa a ressurreição, vitória, pureza e alegria; é a cor dos batizados. Pela manhã, acontece a missa do crisma, que reúne todos os padres da Arquidiocese em torno do bispo. Na sexta-feira, celebra-se a paixão e a morte de Jesus sendo que a cor utilizada é a vermelha. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Este é o tríduo pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o domingo da ressurreição. A palavra páscoa significa passagem. Para nós, cristãos, é a passagem do pecado e da morte para a graça e para a vida. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.

2.9 Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito. É o Espírito Santo que anima a Igreja na caminhada em direção à casa do Pai. A cor utilizada é a vermelha que lembra o fogo do Espírito Santo. Ele nos dá força para testemunhar a verdade e nos socorre com seus dons.

2.10 Tempo Comum (2ª Parte): na segunda-feira, após o Pentecostes, será iniciada segunda parte do Tempo Comum, cujo término só ocorrerá na véspera do primeiro domingo do Advento A vivência do Reino de Deus é o tema da espiritualidade e o ensinamento esta voltado para a assertiva de que os cristãos são o sinal do Reino de Deus. A cor a ser utilizada será a verde.

3. AS CORES LITÚRGICAS

Quando vamos à Igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão e até mesmo a estola usada pelo sacerdote e o diácono combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também

que, a cada semana que passa, essa cor pode variar ou permanecer a mesma. Se acontecer de, no mesmo dia, irmos a duas igrejas diferentes comprovaremos que ambas utilizam as mesmíssimas coisas. Dessa forma, concluímos que as cores possuem algum significado para a Igreja. Na verdade, a cor usada em um certo dia é válida para toda a Igreja, que obedece um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia - indicada pelo calendário - fica estabelecida determinada cor. Mas o que simbolizam essas cores?

3.1 Verde - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

3.2 Branco - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

3.3 Vermelho - Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires, não pode ser substituída.

3.4 Roxo - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

3.5 Rosa (em desuso) - Raramente usada nos dias de hoje, simboliza uma breve "pausa" na tristeza da Quaresma e na preparação do Advento.

3.6 Preto - Também em desuso, simboliza a morte. Usada em funerais, vem sendo substituída pela cor Roxa.

ANO LITÚRGICO

ANO LITÚRGICO
O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento. O ano litúrgico está dividido em grandes etapas chamada de ciclos.
CICLO DO NATAL
ADVENTO - Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação com muita oração para receber Jesus.
INÍCIO: 4 domingos antes do Natal 
TÉRMINO: 24 de dezembro à tarde
ESPIRITUALIDADE: Esperança e purificação da vida 
ENSINAMENTO: Anúncio da vinda do Messias
COR: Roxa
NATAL - 25 de dezembro. É comemorado com muita alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.
INÍCIO: 25 de dezembro
 TÉRMINO: Na festa do Batismo de Jesus
ESPIRITUALIDADE: Fé, alegria e acolhimento
ENSINAMENTO: O filho de Deus se fez Homem
COR: Branca

EPIFANIA: E celebrada no domingo seguinte ao natal e dura 3 semanas. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No ciclo de Natal também são celebradas as festas da Apresentação do Senhor
TEMPO COMUM
1ª PARTE
INÍCIO:  2ª feira após o Batismo de Jesus
TÉRMINO:  Véspera da Quarta-feira das Cinzas
ESPIRITUALIDADE:  Esperança e escuta da Palavra
ENSINAMENTO:  Anúncio do Reino de Deus
COR:  Verde

* 1ª PARTE: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.
CICLO DA PÁSCOA
QUARESMA - Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa. Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

INÍCIO:  Quarta-Feira das Cinzas
TÉRMINO:  Quarta-feira da Semana Santa
ESPIRITUALIDADE:  Penitência e conversão
ENSINAMENTO:  A misericórdia de Deus
COR:  Roxa
PÁSCOA - Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.

INÍCIO:  Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
TÉRMINO:  No Pentecostes
ESPIRITUALIDADE:  Alegria em Cristo Ressuscitado
ENSINAMENTO:  Ressurreição e vida eterna
COR:  Branca
PENTECOSTES: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.
TEMPO COMUM
2ª PARTE
INÍCIO:  Segunda-feira após o Pentecostes
TÉRMINO:  Véspera do 1º Domingo do Advento
ESPIRITUALIDADE:  Vivência do Reino de Deus
ENSINAMENTO:  Os Cristãos são o sinal do Reino
COR:  Verde

* 2ª PARTE: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento. Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
"O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132)
O ano litúrgico se encerra com "A Festa de Cristo Rei"


INICIAÇÃO CRISTÃ

A catequese de Iniciação Cristã é uma catequese catecumenal, isto é voltada não só para as crianças, mas aos adultos e pessoas em geral não evangelizadas.
Como se dava essa catequese.
Éra um processo que levava aos poucos a pessoa a fazer um ENCONTRO com Jesus, e ao serem  atraídas pelos ensinamentos do Mestre, se encantavam  pela pessoa de Jesus provocando em si mesmos  uma CONVERSÃO, transformado seu comportamento, sua mentalidade ao ponto de querer ser como Jesus , imitar Jesus e ter as suas mesmas atitudes. Nesse processo de conversão tornava-se um Discípulo fiel ( DISCIPULADO).
As pessoas se sentiam atraídas  por Jesus através da  Palavra de Deus, permaneciam e perseveravam na comunidade e tinham profunda vivência litúrgica, amando a Igreja envolvendo-se e participando na comunidade. Esse testemunho de vida e o ENGAJAMENTO NA COMUNIDADE, eram frutos da catequese de Iniciação Cristã, que unia Catequese e CELEBRAÇÃO, catequese e liturgia, unia FÉ e ORAÇÃO, fé e VIDA SACRAMENTAL, uma introdução aos mistérios de Cristo e da Igreja, nada por obrigação ou imposição, mas por convicção, por atração e MATURIDADE NA FÉ,o  grande resultado da INICIAÇÃO.O catequizando era levado a MISSÃO de evangelizar e ser APÓSTOLO DE CRISTO, divulgando aos outros, as maravilhas do Amor de Deus que salva a todos.
“NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO QUE VIMOS E OUVIMOS” (Atos 4,20)
Nossa Igreja hoje está no processo de implantação do PROPAMI, que tem como objetivo unicamente resgatar a todos os nossos irmãos que se encontram afastados, não batizados ou batizados,mas não evangelizados . Missão que envolve o Querigma (1º anuncio de Jesus Cristo) Necessidade principal que está inserida na catequese de INICIAÇÃO.
Em nossas comunidades, na nossa catequese podemos dizer que o primeiro passo é entrar processo do SINE  com seu  material catequético ( Níveis catequéticos de 06 a 11 anos)que está mesclado de doutrina e QUERIGMA nos seus seis passos.
Como deve ser um catequista de INICIAÇÃO CRISTÃ?
O catequista deve ser uma pessoa que fez a EXPERIÊNCIA DO AMOR DE DEUS, CONVERTIDA, EVANGELIZADA e ENTUSIASMADA. Deve dar catequese com ALEGRIA, mostrando quanto amor Deus tem por nós, tendo como centro a pessoa de Jesus no seu MISTÉRIO PASCAL, MORTE E RESSURREIÇÃO por amor a nós.Ter vida de oração, vida sacramental, fazer diariamente a MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, e transmitir o que armazena em seu coração. A boca fala do que vem do coração.
“CHAMOU-OS PARA ESTAR COM ELE E ENVIOU-OS A EVANGELIZAR”( Mc 3,14-15).
Hoje nosso desafio também será estudar, conhecer aos poucos a catequese da INICIAÇÃO CRISTÃ e colocá-la em prática em nossas paróquias, mas sabemos que ela tem por finalidade assim como o nos mostra o Documento de Aparecida, fazer discípulos de JESUS CRISTO e como os discípulos de Emaús, escutar o Mestre, aprender com Ele, viver como Ele nos ensina e por em prática, passando aos nossos irmãos tudo o que aprendemos.

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - DOGMAS DE FÉ

Diz a Enciclopédia Católica ( v. Dogma ) :
" O Católico serve a Deus , honra a Trindade , ama o Cristo , obedece a Igreja , frequenta os sacramentos , assiste à Missa , observa os Mandamentos , porque ele acredita em Deus , na Trindade , na divindade de Cristo , na Igreja , nos sacramentos e no sacrificio da missa ; no dever de respeitar os Mandamentos e acredita neles como verdades imutáveis e objetivas . "
Dogmas são verdades que Deus revelou , e que a Igreja confirma como reveladas , obrigando-nos a crer nelas , porque Deus não erra , nem nos engana. Constituem a expressão verbal da Revelação. São verdades irrefutáveis , inquestionáveis ; verdades de fé .
No Catolicismo, o dogma é uma verdade revelada por Deus. Com isto o Dogma é imutável e definitivo (não pode ser revogado). Para que um ensinamento da Igreja seja considerado um dogma são necessárias duas condições:

1. O Sentido deve estar suficientemente manifestado;
2. Esta doutrina deve ser definida pela Igreja como revelada.
Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica
A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas:
1- A Existência de Deus
“A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra.”
2- A Existência de Deus como Objeto de Fé
“A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural.”
3- A Unidade de Deus
“Não existe mais que um único Deus.”
4- Deus é Eterno
“Deus não tem princípio nem fim.”
5- Santíssima Trindade
“Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma.”
6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
“O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus.”
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
“Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento.”
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
“Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso.”
9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
“O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo.”
10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
“Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício.”
11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
“Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão.”

12- Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
“Ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro.”
13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
“Ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma.”
14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
“A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência.”
15- Caráter temporal do mundo
“O mundo teve princípio no tempo.”
16- Conservação do mundo
“Deus conserva na existência a todas as coisas criadas.”
17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual
“A humana como comum constituída de corpo e alma.”
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
“Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo.”
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio
“Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado.”
20- A Imaculada Conceição de Maria
“A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original.”
21- Maria, Mãe de Deus
“Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.”
22- A Assunção de Maria
“A Virgem Maria foi assunta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição.”
23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
“Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição.”
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
“O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho.”
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
“Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,
ordinário, episcopal, imediato.”
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
“Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade.”
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
“Estão sujeitos à infalibilidade: – O Papa, quando fala ex catedra – O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunidoem concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.”
28- O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
“Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
“Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo.”
30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
“Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo.”
31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
“Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta.”
32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
“Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna.”
33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
“Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.”
34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
“Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor.”
35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
“Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos.”
36- O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento
“Cristo restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento.”
37-A Morte e sua origem
“A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado.”
38- O Céu (Paraíso)
“As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu.”
39- O Inferno
“As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno.”
40- O Purgatório
“As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação.”
41- O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
“No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens.”
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
“Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição.”
43- O Juízo Universal
“Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens.”

EXERCÍCIOS DE FÉ - SEMANA SANTA